segunda-feira, 30 de junho de 2008
Notícia de última hora
Para fazer caridade para os americanos, Bill Gates deixa a Microsoft; por caridade para com os portugueses, Zé Chócrates deixa o Governo.
Vitórias sem espinhas
O Chocrático questionou Zé Chócrates sobre a vitória da Espanha sobre a Alemanha na final do Euro 2008; eis as suas palavras: “Porreiro, pá, porreiro! Já estive ao telefone com o Zapatero para lhe dar os parabéns pela vitória sobre aquela chancelerzinha arrogante, que olha sempre para mim com desprezo, como se eu fosse o líder de um gangue de charlatães que andam a tirar aos pobres para dar aos ricos. Só tive pena de não ter visto o jogo porque estive a telefonar para Harare, a falar com o Mugabe e a dar-lhe os parabéns pela vitória estrondosa e justa nas eleições presidenciais no Zimbabwe. Como nas próximas eleições legislativas também gostava de ganhar com uma percentagem superior a 85% dos votos, estive a ouvir alguns conselhos daquele líder que é um verdadeiro modelo de democracia para mim, e até já comecei a pô-los em prática. Já falei com o ministro da Defesa para a tropa começar a aniquilar os seguidores da Manuela Ferreira Leite e do Louçã e, de caminho, dar também uma coça no Manuel Alegre e no Mário Soares. Também já pus a ministra da Saúde em campo e brevemente todos aqueles que derem entrada no hospital têm de confessar a sua cor partidária, sendo que aqueles que não forem afectos ao rosa regressam ao fim das listas de espera ou então morrem misteriosamente na mesa de operações. Não é que eu esteja agarrado ao poder ou seja vaidoso e arrogante, mas como não há ninguém melhor do que eu para o lugar de primeiro-ministro, posso garantir-vos que em 2009 vou ser eleito com uma larga maioria absoluta. E o Mugabe até já me explicou como é que o número de votos no PS pode ser superior ao número de votantes sem que haja qualquer fraude eleitoral - como homem prevenido vale por dois, quando forem votar, em 2009, todos os militantes do meu partido levam no bolso um preservativo ou a pílula do dia seguinte”.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Vingança no tribunal
Quando o ex-secretário de Estado da Administração Pública, João Figueiredo, tomou posse do seu lugar de juiz no Tribunal de Contas, foi informado que ficaria encarregue dos dossiers do TGV e do novo aeroporto. Agastado, o novel juiz confidenciou ao Chocrático: “Não bastou terem-me impedido de continuar a pôr ordem nos miseráveis dos funcionários públicos, agora querem sobrecarregar-me com trabalho, mas eu digo-lhes como é! Nem sequer vou olhar para os dossiers e vou dar o meu parecer que as contas estão todas muito bem feitinhas e que não há nenhuma irregularidade. E quero lá saber que os trabalhos a mais sejam superiores ao valor das obras. He he he, quem vai ficar lixado com isso é o Zé Chócrates e também o Teixeira dos Santos…”.
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Bola de Berlim
O Chocrático encontrou Zé Chócrates logo de manhã a tomar o pequeno almoço - um copinho de leite morninho e um “petit-four” de amêndoa - e não resistiu a pedir-lhe a sua opinião sobre a semi-final do Euro 2008 que opôs a Alemanha à Turquia: “Porreiro, pá! Tive oportunidade de ver o jogo descansadinho no meu sofá, de pantufas e roupão na companhia do Pedrinho, perdão, do ministro da Presidência. E posso dizer-vos que estávamos a torcer pelos turcos, de tal modo que pedi ao Silva Pereira para procurar duas bandeiras da Turquia para nos embrulharmos nelas, como verdadeiros adeptos. Como não encontrou bandeiras turcas, trouxe duas toalhas turcas que até combinavam com algumas das nossas gravatas, porque eram cor-de-rosa”. Questionado sobre o porquê de estar a apoiar a Turquia, que não faz parte da Comunidade Europeia, Chócrates justificou-se: “Eu nem gosto muito da Turquia e até ando a fazer pressão para que não entre na Comunidade Europeia, senão deixamos de ser o 27º país mais evoluído do espaço comunitário e passamos a ser o 28º. Mas ainda gosto menos da Alemanha, não só porque aquela mulherzinha chanceler me mete medo, mas principalmente porque é um país desenvolvido e governado por gente que sabe o que faz, ou seja, nada que nos possa servir de exemplo”.
Todos de acordo
Questionado sobre os resultados do último Eurobarómetro, que concluem que menos de um terço dos portugueses tem confiança no Governo, Zé Chócrates comentou: “Não me admira nada, porque eu próprio também não confio neste Governo”.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Os inadaptados
A propósito do governo ter abdicado do “despedimento por inadaptação funcional” para conseguir o entendimento entre os parceiros da Concertação Social sobre as alterações ao Código do Trabalho, o Chocrático ouviu Zé Chócrates logo após o seu jogging matinal: “Porreiro…uff…pá! … uff… esperem um pouco que estou muito cansado… uff… tenho que deixar de fumar… perdão, tenho de deixar de ficar ao pé do fumo do Manel Pinho". Após alguns momentos para recuperar o fôlego, Chócrates continuou: "Mais uma vez a oposição mentiu ao dizer que exigi a eliminação da cláusula de despedimento por inadaptação funcional, já que a mesma me obrigava a despedir todos os ministros. Posso afirmar que isso é completamente falso, já que o Silva Pereira está completamente adaptado à função de eminência parda”. Na ocasião o Chocrático ouviu também o ministro Vieira da Silva, com uma versão ligeiramente diferente: “É falso que o primeiro-ministro não tenha concordado com esta alteração ao Código do Trabalho. Na verdade até ficou muito satisfeito que o despedimento por inadaptação tivesse sido excluído porque, assim, sempre tem o lugar garantido até às eleições…”.
Palmadinhas nas costas
Em face das notícias recentes sobre a multa ao BCP por irregularidades cometidas no aumento de capital da instituição bancária, o Chocrático foi ouvir um responsável da CMVM: ”Confirmo que é inteiramente verdade que o BCP vai ser multado. Aliás, posso adiantar-vos que ainda ontem estive a almoçar no Clube dos Empresários com dois administradores desse banco, meus amigos pessoais, e estivemos a ajustar o valor da multa. E agora desculpem-me mas tenho que me ausentar, porque vou dar umas tacadas no campo de golfe da Penha Longa com um outro administrador e com o director financeiro do BCP, a ver se acertamos o número de prestações em que a multa será paga”.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Não quero, não quero, não quero!
Em Touguinhó, localidade do norte de Portugal onde se deslocou com a sua comitiva de ministros para entregar mais um portátil no âmbito do programa “Um aluno, um computador”, Zé Chócrates, embora mal disposto, falou ao Chocrático: “Não quero fazer declarações, só digo que já estou farto de maledicência. Nestes três anos de governo não tenho ouvido propostas sérias da oposição, apenas maledicência, como esse comentário que me inscrevi no curso de inglês que frequento apenas para poder receber um computador mais barato. Mas posso garantir aos portugueses que a oposição não vai conseguir evitar que o meu governo atinja o objectivo do programa 'Um aluno, um computador', que é dar computadores com banda larga não só aos alunos do ensino básico, mas também a todos aqueles que entram para o infantário e, mais ainda, aos alunos dos cursos de sexo tântrico, de culinária e de dança do ventre”.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Quem me acaba o resto?
Em declaração ao Chocrático, o ex-secretário de Estado da Administração Pública, João Figueiredo, manifestou o seu descontentamento pelo lugarzinho de juiz que lhe arranjaram no Tribunal de Contas e que o impediu de terminar a reforma da Administração Pública, a qual se havia transformado no seu objectivo de vida. “Porra, ainda não tinha acabado!” - queixou-se - “O meu objectivo não era que por cada dois funcionários públicos que saíssem entrasse um, mas sim que por cada vinte funcionários públicos que deixassem a Administração Pública entrasse apenas um gestor, já que assim a despesa pública com vencimentos teria uma redução de sete euros mensais”.
Encher a bolsa
Em declarações ao Chocrático, a CMVM (ou CVM, segundo Joe Berardo) informou que, desde que passaram a ter cotação na Bolsa de Lisboa, as acções do posto de abastecimento do Jumbo de Alfragide têm obtido resultados de tal modo favoráveis que passarão a servir de referência para o indíce PSI-20. Sobre o mesmo assunto, Zé Chócrates comentou: “Porreiro, pá! Estou muito satisfeito com o facto de termos um posto de abastecimento com tanto lucro, ao nível das maiores empresas europeias. Tal significa que a política do meu governo está no caminho certo e, contra a vontade da oposição, vamos seguir em frente, até que outras empresas sejam admitidas na bolsa. Aliás, de acordo com informações do ministro das Finanças, todos os postos de abastecimento da GALP e da BP, menos os que estão junto à fronteira com Espanha, têm acções que valem mais que as da EDP, e já temos padarias, talhos e até bancas de fruta e legumes dos mercados que, embora vendam menos que há um ano atrás, movimentam mais dinheiro que a Sonae. E não quero falar das farmácias pois, como sabem, algumas delas até já foram admitidas nas bolsas de Londres e de Nova Iorque”.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Dinâmica
Em face das recentes propostas da ERSE, entidade que (dizem) regula o sector energético, a qual pretende repartir os custos das facturas incobráveis de electricidade por todos os consumidores cumpridores e, ainda, actualizar o tarifário de electricidade com base trimestral, o Chocrático foi ouvir Zé Chócrates, que se encontrava a inaugurar uma passagem de peões em Aveiras de Cima: “Porreiro, pá! Essas propostas da ERSE são um bom exemplo de como se pode criar uma dinâmica de emprego – desde que os responsáveis da ERSE apresentaram essas ideias, receberam não só propostas de emprego do circo Chen e do Cardinalli, mas também da TVI, para substituírem o Batatoon”.
Mania de reclamar
A propósito do previsto aumento de preço de cerca de trezentos medicamentos, ontem anunciado no ParaLamento dos portugueses, e que provocou uma onda de protestos dos mais variados sectores, Zé Chócrates, de regresso da Azambuja onde se deslocara para inaugurar um bebedouro no jardim central, não conseguiu esconder a sua insatisfação: “Esses protestos são manobras concertadas da esquerda radical, em que tudo serve como motivo de queixa. É um absurdo que o aumento dos medicamentos traga dificuldades acrescidas às famílias portuguesas – ora se os portugueses têm de esperar vários meses por uma consulta médica, já só vão comprar esses medicamentos em 2009 e, como tal, já vão ter ordenados ou pensões superiores às actuais”.
Dá-me um beijinho
Na passada 3ª feira, Zé Chócrates recebeu Manuela Ferreira Leite no palácio de S. Bento. Finda a amena cavaqueira, em que foi servido um lanche de pastelinhos de bacalhau e um copinho de branco, Chócrates aquiesceu em falar ao Chocrático sobre os motivos da visita: “Porreiro, pá! Gosto muito da senhora, que veio visitar-me para saber onde compro os meus fatos, de modo a que se o PSD ganhar as eleições em 2009, vai vestir-se como eu e, assim, os portugueses nem vão notar que mudou o primeiro-ministro”.
terça-feira, 17 de junho de 2008
Toca a andar!
Zé Chócrates, durante a visita que hoje efectuou ao “Portugal dos Pequeninos” - onde aproveitou para visitar Marques Mendes - foi confrontado com a notícia veiculada pelo semanário Sol relativa à aquisição de dois Mercedes para o ministro e para o secretário de Estado da Defesa, acarretando uma despesa de 140 mil euros para as desoprimidas finanças públicas. Com a simpatia que lhe é conhecida, o director-geral Zé Chócrates declarou ao Chocrático: “Porreiro, pá! Foi uma boa compra porque os Mercedes são carros muito mais seguros que o Lexus que o ministro do Ambiente espatifou. E é mais uma falsidade da oposição acusarem o meu governo de despesismo porque o ministro das Finanças não aceitou todas as opções propostas pela Mercedes, e os carros não vêm equipados com a cadeirinha de criança. Pelo menos enquanto o António Vitorino não for ministro…”.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Viva Portugal! (3)
Zé Chócrates, que se encontrava hoje em Macinhata do Vouga, onde se deslocou com a sua comitiva de vários ministros para inaugurar a ligação à internet do único computador da escola C+S da localidade, acedeu, embora a contra gosto, a comentar para o Chocrático a desilusão causada pela derrota de Portugal frente à Suíça: “Estou muito triste, não pela decepção que a nossa equipa causou aos emigrantes portugueses na Suíça, que agora vão ser alvo de chacota, mas sim porque, na ausência de mais uma vitória moralizadora, a maioria dos portugueses vai voltar a concentrar-se no seu dia-a-dia e, pelo menos até ao próximo jogo, volto a ter mais uns milhões de Louçãs a chamar-me mentiroso, o que é uma tremenda falsidade”. E algo irritado, Zé Chócrates dirigiu-se para a viatura oficial e, antes de ser afastado pelos seguranças, o Chocrático só conseguiu ouvir mais algumas palavras do nosso director-geral: “Oh Manel Pinho dá aí um cigarrinho dos teus que eu deixei o tabaco no carro…”.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Venham mais cinco...mil
Em declarações ao Chocrático, a comissão de tascas, barracas e arraiais de Alfama afastou qualquer receio sobre a previsível escassez de sardinhas e bebidas - em resultado da recente paralisação dos camionistas - nas festas populares daquele bairro típico de Lisboa. “Podem vir todos, menos os inspectores da ASAE, claro, porque não vão faltar sardinhas e bebidas. Temos aí montes de conservas de sardinha em azeite e de sardinha em tomate e para se beber temos a água daqueles bidons azuis grandes onde lavamos os pratos”.
Peixeiradas
A paralisação dos camionistas que terminou hoje de madrugada foi ontem posta em causa pelos pescadores que, mercê da dificuldade em escoar o pescado, vinham sendo obrigados a devolver o produto à proveniência, já que os distribuidores, cujos camiões não circulavam, não compravam o peixe aos intermediários e estes, que estão na lota é para ganhar alguns cêntimos por quilo de peixe, também não o adquiriam. Tal situação conduziu, na manhã de ontem, a violentos confrontos, entre pescadores e um piquete de camionistas na estrada de acesso à lota de Matosinhos, conforme foi testemunhado pelo Chocrático. Os pescadores mostravam-se agastados com a falta de oportunidade da paralisação dos camionistas. “Se queriam parar tinham-no feito quando nós também estávamos parados” queixou-se um pescador ao Chocrático, “Um gajo agora quer comer uma pianola de entrecosto ou uma entremeada e não há nada nos talhos e nos supermercados, e tem que se sujeitar a comer o peixe que agora ninguém compra na lota”. “Há 4 dias que só como sardinhas”, manifestou-se um outro pescador, “e tenho ali um vizinho que há uma semana que só come jaquinzinhos”. Por seu lado os camionistas queixavam-se “na semana passada queríamos um carapau ou um besugo e tínhamos de comer bife do lombo, pois agora fiquem aí com o peixe todo”.
Não tendo surtido qualquer efeito o diálogo entre uns e outros, rapidamente se passou das palavras aos actos e, destes, chegou-se a vias de facto com as hostilidades a terem início com um ataque cerrado dos pescadores aos camionistas que, por sua vez, se socorreram da carga que se encontravam nos camiões que faziam parte do bloqueio. Assim, viram-se pelo ar sardinhas, maçãs, robalos, camisolas Lacoste contrafeitas, pargos, donuts e até pensos higiénicos, os quais foram os únicos destroços de guerra que ninguém recolheu.Em resultado dos confrontos, ainda ontem tiveram de ser assistidos no hospital de Matosinhos dois pescadores com indigestão de donuts e um camionista que fez um corte no dedo mindinho quando amanhava um pargo com um quilo e duzentos.
Não tendo surtido qualquer efeito o diálogo entre uns e outros, rapidamente se passou das palavras aos actos e, destes, chegou-se a vias de facto com as hostilidades a terem início com um ataque cerrado dos pescadores aos camionistas que, por sua vez, se socorreram da carga que se encontravam nos camiões que faziam parte do bloqueio. Assim, viram-se pelo ar sardinhas, maçãs, robalos, camisolas Lacoste contrafeitas, pargos, donuts e até pensos higiénicos, os quais foram os únicos destroços de guerra que ninguém recolheu.Em resultado dos confrontos, ainda ontem tiveram de ser assistidos no hospital de Matosinhos dois pescadores com indigestão de donuts e um camionista que fez um corte no dedo mindinho quando amanhava um pargo com um quilo e duzentos.
A crise acabou!
Hoje, quando procedia à inauguração de uma rotunda em Vale da Porca, Zé Chócrates fez algumas declarações ao Chocrático sobre a recente crise dos combustíveis: “Porreiro, pá! Estou muito satisfeito porque a crise dos combustíveis está definitivamente ultrapassada. Finalmente os portugueses aperceberam-se que os combustíveis não só estão a um preço justo mas até bastante baratos, de tal modo que nos últimos dias toda a gente atestou os carros com gasolina e gasóleo do mais caro e, pelo que ouvi dizer, até esse esgotaram nalgumas bombas. Creio mesmo que os espanhóis já se aperceberam do preço de saldo a que são vendidos os combustíveis e começaram a imitar o Macário Correia, vindo encher os depósitos nos postos de abastecimento portugueses…”.
Viva Portugal! (2)
Quando, ontem, o Chocrático andava a comemorar a vitória de Portugal sobre a República Checa, circulando de bicicleta pela capital – sim, porque sem gasolina não há carro – deparou-se com o director-geral Zé Chócrates conduzindo uma viatura governamental na zona de São Bento. Fazendo uso da simpatia e acessibilidade que lhe são características, Chócrates acedeu a falar ao Chocrático, apesar de serem quase horas de jantar: “Pois, estou bastante decepcionado porque não vi o jogo, já que estou desde as quatro e meia da tarde na fila da bomba da gasolina e só há pouco é que consegui encher o depósito aqui do BMW. Não me calhou nada bem ter que vir à bomba mas dois dos meus motoristas tiraram esta semana de férias e o terceiro ficou em casa doente para ver o jogo. Ora como amanhã tenho de sair bem cedo para ir inaugurar uma rotunda em Vale da Porca, tive de vir eu atestar o carro”. Sobre o jogo, Zé Chócrates comentou: “Bem, apenas pude ouvir o relato no carro, mas sei que os golos foram marcados pelo Deco, pelo Cristiano Ronaldo e pelo cigano, perdão, pelo Quaresma. Ora como até domingo não se vai falar de outra coisa senão de futebol, o que me dará algum descanso, vou nomear os dois primeiros como assessores do Pepe, e o Quaresma vai ser consultor do ministro da Economia. Todos sabemos que na feira de Carcavelos os primos do Quaresma vendem camisolas Lacoste e sapatos Timberland a um décimo do preço a que se encontram nas lojas, por isso quem melhor que ele para ensinar ao fumador do Manel Pinho como é que as nossas fábricas hão-de produzir roupa e calçado de marca a preços competitivos?”.
Viva Portugal!
Em declarações ao Chocrático na passada 3ª feira, dia da Raça, o director-geral deste pequeno e que nunca chegará a médio país, Zé Chócrates, manifestou o seu contentamento pela vitória de Portugal sobre a Turquia por dois secos. Damos-lhe a palavra: “Com esta vitória expressiva, os portugueses ficaram anestesiados durante uns dias e falam apenas de futebol, esquecendo os combustíveis ao preço do perfume francês, o poder de compra que encolhe como uma peúga de lã quando é lavada na máquina a 80 graus, os nossos impostos “finlandeses” e os respectivos benefícios sociais “marroquinos”, sem querer ofender Marrocos, claro”. Exultante, Chócrates prosseguiu: “O Pepe, que marcou o primeiro golo, vou nomear assessor ainda não sei de quê mas também não é importante, e só não o nomeio como segundo ministro da presidência porque não é parecido comigo nem veste fatos iguais aos meus. Quanto ao Raul Meireles, que evitou que ganhássemos à rasquinha e aumentou as esperanças dos portugueses com o 2º golo, já lhe consegui um lugar de juiz no Tribunal de Contas, onde vai ser colega daquele ex-secretário de Estado que fez um óptimo trabalho conseguindo que a Administração Pública gaste muito menos com os funcionários públicos, sobrando mais dinheiro do Orçamento de Estado para os gestores pagos a peso de ouro, para os helicópteros que não aparecem, para o SIRESP que não funciona, para os Lexus que os meus ministros espatifam e, claro, para os meus “boys” que, como todos sabem são pelo menos 30 por cento dos setecentos e cinquenta mil funcionários públicos, ou seja, são… três vezes sete vinte e um… hum…bem… é fazer as contas”.
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