segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Memória (muito) selectiva

Ainda a propósito do BPN e em directo na TV, o mesmo Dias Loureiro conseguiu precisar o ano, o mês, o dia e a hora a que foi recebido no Banco de Portugal, a seu pedido, por António Marta. Só não se recordava é se este era, na ocasião, governador ou vice-governador…
Por acaso o Chocrático também conhece uma senhora que se lembra que foi ao médico às 16h00m do dia 21 de Abril de 2001 – só não se consegue recordar é se ele era ortopedista ou ginecologista…

Temos de ser uns para os outros

O PS de Zé Chócrates inviabilizou a presença de Dias Loureiro na Assembleia da República para prestar esclarecimentos sobre o BPN…
Talvez o tenham poupado por ele ainda não se ter recomposto de tanta baba e ranho que chorou aquando da apresentação do livrinho sobre o menino de ouro…

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Palhaços ricos

O Chocrático deparou-se com Zé Chócrates em Pirescoxe a inaugurar uma escola de palhaços (ricos e pobres) e questionou-o sobre a recente nacionalização do BPN:
- Porreiro, pá, porreiro! Mais uma vez o governo a que presido mostrou estar em cima dos acontecimentos e actuou com determinação, utilizando o dinheiro dos portugueses para apoiar mais uma instituição financeira – gabou-se, contrariamente ao que é seu costume, o chefe do governo.
- Mas o Banco de Portugal não deveria fazer o seu trabalho, ou seja, não deveria ter estado mais atento e ter tomado medidas mais cedo, ainda para mais quando o conselho de administração deste banco central custa mais de um milhão e meio de euros por ano aos portugueses, com o próprio Vítor Constâncio a ganhar mais que o seu equivalente nos Estados Unidos da América, o presidente do Federal Reserve Board? – inquiriu, ingenuamente, o Chocrático.
- Não necessariamente - justificou Zé Chócrates – porque tanto o governador como os vice-governadores e os administradores dedicam o seu tempo no Banco de Portugal a estudar a melhor maneira para aplicarem todo o dinheiro que metem ao bolso à conta dos portugueses e, logicamente, não se lhes pode exigir que supervisionem as instituições de crédito e as sociedades financeiras e que tomem medidas preventivas logo que se imponham. Afinal de contas são apenas pessoas e não podem fazer tudo ao mesmo tempo. Mas já dei instruções para que o computador mais ibero-americano que existe, o Magalhães, seja também distribuído a toda a administração do Banco de Portugal e, assim, com a comodidade da banda larga, tenho a certeza que da próxima vez que houver bronca com algum banco, o Vítor Constâncio e os seus pares já podem tomar conhecimento dela muito mais cedo através dos jornais online…