segunda-feira, 23 de maio de 2011

Favorzinho (2)

Infelizmente a resposta foi negativa, por isso Chócrates vai pedir ao amigo Chávez para o ajudar a tirar o mestrado numa universidade venezuelana, desta vez enviando os exames por mail com o “Magalhães”… incluindo o exame de “Espanhol Técnico”…

Favorzinho

Quem diz que não há cooperação institucional entre o Presidente da República e Zé Chócrates está muito enganado. É que o Chocrático sabe de fonte segura que Cavaco Silva, durante a sua presença hoje no Instituto Superior Técnico a propósito do centenário desta instituição, fez um favor a Chócrates. Tudo porque este está muito ocupado com a campanha eleitoral, percorrendo o país com o seu circo itenerante onde, em arruadas e comícios, distribui beijinhos aos carenciados e aldrabices aos ingénuos. Vai daí, como Zé Chócrates está a pensar tirar um mestrado em engenharia civil quando tiver mais tempo livre, ou seja, a partir de 5 de Junho, pediu a Cavaco Silva que perguntasse a alguém se no Técnico também aceitam exames por fax…

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Inglês pouco técnico

Afinal o “Memorandum of Understanding on Specific Economic Policy Conditionality”, ou seja, o memorando assinado pelos três estarolas e pela troika ainda não está disponível em português porque – soube o Chocrático de fonte segura – é o próprio Zé Chócrates que está a traduzir a versão inglesa.

Ora sabendo todos nós que Chócrates foi um aluno muito aplicado da cadeira de “Inglês Técnico” na Universidade Independente (até chegou a enviar o exame por fax…), certamente que a tradução ainda não está concluída porque o inenarrável Zé Chócrates tem andado ocupado a distribuir aldrabices por todo o país, nesta campanha eleitoral que ainda não começou.
É que esta tradução nem deve ser muito difícil para ele, já que a maior parte dos termos utilizados no documento são aqueles que Chócrates mais empregou nos últimos seis anos: cortar apoios sociais, reduzir salários, facilitar despedimentos, congelar pensões, retirar benefícios, acabar com o serviço de saúde, mandar os pensionistas às favas a ver se morrem, favorecer as instituições bancárias, lixar quem trabalha, etc.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Cantorias

Hoje Passos Coêlho (como se chama a ele próprio) mostrou os seus dotes vocais fazendo parceria com um grupo de cantares alentejanos, e até nem cantou mal. Melhor para ele. Se não ganhar as eleições pode sempre enveredar pela carreira artística, talvez até utilizando a sua experiência pessoal para cantar uma versão do sucesso de Tony Carreira “Sonhador, sonhador”.

A sério

O Chocrático, que bebe as palavras do cromo Zé Chócrates como quem bebe um cálice de “vinho fino” (ou seja, até ao fim e ficando com vontade de beber mais) acha que os portugueses devem escutar atentamente estas palavras de Chócrates e fazer-lhe a vontade.

Assim, nas próximas eleições e como a escolha é muito importante para o futuro, que ninguém fique em casa e vamos todos votar para ter um governo a sério, o que quer dizer que, na noite de 5 de Junho, Zé Chócrates e os outros como ele ganharão apenas um reluzente e redondo nariz vermelho, parecido com o do palhaço Batatinha… para poderem continuar a brincar como até agora.

A brincar

Hoje, num comício com algumas pessoas que ainda têm paciência para o ouvir, o cromo Zé Chócrates apelou ao voto proclamando “Desta vez é a sério. Esta escolha é muito importante para o futuro. Desta vez é a sério. Desta vez ninguém pode ficar em casa.”. Conclusão que o Chocrático retirou destas palavras sábias e pungentes: afinal até agora nada era a sério e vai-se a ver até nem estamos em recessão, é apenas uma graçola para divertir os portugueses. E assim está explicada a razão das governações que temos tido até agora terem sido uma autêntica palhaçada.

Posto isto o Chocrático é da opinião que já ninguém poderá acusar Chócrates de ser uma autêntica nódoa – afinal de contas ele só estava a fingir que era primeiro-ministro...

sábado, 14 de maio de 2011

Sondagens

Algumas pessoas (mas não o Chocrático) andam boquiabertas com o facto das sondagens apontarem o impagável, inenarrável e insubstituível cromo aldrabilhas Zé Chócrates como o vencedor das eleições de 5 de Junho próximo. Mesmo depois de tudo o que fez pelo país e que não foi pouco – afundá-lo até uma profundidade que os submarinos do Portas alguma vez conseguirão atingir.

Mas o Chocrático tem para si que esse facto extraordinário tem uma explicação – ora se a oposição é encabeçada por uma imitação do próprio Chócrates, mas com fatinhos e gravatas comprados na Zara em vez de serem adquiridos nos “States”, para quê mudar? Assim como assim os amigos do Chócrates já estão bem instalados, os assessores e consultores já são da cor rosa e praticamente todos os boys dessa cor já têm um tacho, por isso para quê estar a trocá-los a todos por outros exactamente iguais, só porque são da cor laranja? Só ia causar entropia no sistema. No fundo é apenas uma questão de economia, de não perder tempo e dinheiro a mudar as moscas, porque a coisa seria exactamente a mesma. Dito de outro modo, trata-se de manter a velocidade de cruzeiro na rota que conduzirá a maior parte dos portugueses a um miserabilismo que só terá paralelo ao que se verificava no tempo da outra senhora. Como se viu há anos atrás, o partido laranja persegue o mesmo objectivo deste partido rosa, só que agora não está no comando da nau e o povinho parece que não lho quer devolver. E o Chocrático concorda: iremos bater bem lá no fundo, mas seremos conduzidos por um aldrabão de fato Armani, não por uma imitação barata que vive em Massamá.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Troiquices (3)

O Chocrático, que é de boas contas, acha que se devia dar à "troika" uma garantia em como pretendemos devolver o "guito" todo que eles tão simpaticamente nos vão emprestar, mesmo que os senhores não tenham pedido nada.
Assim, em vez de guardarem na caixa-forte do Banco Central Europeu (ou do FMI) alguns Títulos do Tesouro ou até mesmo umas barras de ouro, porque não reterem lá, até à liquidação total do empréstimo, o Chócrates e todos aqueles que acordaram o "memorando de entendimento"?
Vá lá "troika", levem lá o Chócrates, o Silva Pereira, o Passos Coelho, o Portas, o Catroga e os outros todos. Por favor...

Troiquices (2)

O Chocrático tem para si que o despedimento de 1% dos funcionários públicos e 2% dos funcionários camarários imposto pela "troika" é uma das melhores medidas do "memorando de entendimento", porque permitirá ao país economizar muitos milhões de euros. Mais ainda, o Chocrático não duvida que o governo que vai orientar(-se) (n)este país a partir de 5 de Junho irá, corajosamente, despachar alguns assistentes administrativos e outros tantos operários em ministérios e câmaras municipais, de modo a cumprir escrupulosamente as percentagens estabelecidas no dito memorando.
É assim mesmo, porque gente dessa tem ordenados e benefícios escandalosos, desde os carros até às despesas de representação e aos cartões de crédito. E pergunta o Chocrático: mas há alguém neste país que não saiba que o vencimento e as regalias de um único cantoneiro em qualquer câmara municipal dá para pagar o ordenado a meia-dúzia de assessores, directores, consultores e outros estupores?
É por isso que o Chocrático tem a certeza que, só à conta desta medida, lá para o meio do próximo ano já podemos devolver metade (pelo menos) do dinheiro que nos vão emprestar.

Troiquices

O primeiro-ministro Chócrates continua com os seus discursos próprios de quem habita num mundo que é só seu e tão real como aquele em que vivem alguns dos doentes do Miguel Bombarda, sem querer o Chocrático ofender estes.
Veio agora aquele espécime raro apregoar, ufano, que o Governo conseguiu, junto da "troika", "um bom acordo". O Chocrático, que não é daqueles a quem falta a tal grandeza política a que Chócrates se referia (ou seja, todos aqueles que não concordam com ele) não duvida que é um bom acordo. Olha se a "troika" tivesse exigido que Chócrates fosse primeiro-ministro até lhes devolvermos a massa toda que nos vão emprestar...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Menu à Chócrates

Hoje o Chocrático foi almoçar ao restaurante do costume e foi atendido pelo dono do dito. Talvez inspirado pela extraordinária comunicação ao país que ontem foi produzida pelo primeiro-ministro Chócrates, quando o Chocrático inquiriu quais eram os pratos do dia o patrão respondeu assim: "Não é cozido à portuguesa, não é carapaus de escabeche, não é chispalhada, não é jaquinzinhos fritos". De seguida virou costas sem dizer mais nada, acompanhado pelo empregado de mesa que se mantivera o tempo todo atrás dele, mudo e com cara de quem estava a fazer um grande frete.
Posto isto o Chocrático comeu uma sandes de torresmo, bebeu uma mini e veio embora, mas garante que volta ao mesmo restaurante amanhã, para saber quais eram os pratos do dia de hoje.